As rodovias federais – as BRs 104 e 230 – e as grandes avenidas – Almirante Barroso, Assis Chateaubriand e Floriano Peixoto – lideram o ranking de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito feitos pelo Samu/192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência) da Prefeitura de Campina Grande durante o mês de setembro. Somente nestes locais foram 48 acidentes, mais de 30% do total do mês, que foi de 148, entre colisões, capotamentos e atropelamentos, entre outros. Outras ruas da cidade, embora menos extensas, mas com intenso fluxo de veículos, também estão entre as que mais registraram acidentes com vítimas no mês passado, a exemplos da Aprígio Nepomuceno, que abrange diversos bairros; a Francisco Lopes de Almeida (Malvinas); a Juscelino Kubitschek, que também abrange diversos bairros; e a Odon Bezerra, na Liberdade.
Estas e outras informações constam nos Boletins de Ocorrência de Acidentes de Trânsito que são preenchidos pelos profissionais do Samu durante o atendimento e encaminhados mensalmente para que a STTP elabore ações que melhorem o trânsito da cidade. Ainda em relação ao mês passado, 41 pessoas envolvidas em acidentes de trânsito apresentaram sintomas de embriaguez ou admitiram aos profissionais do Samu terem consumido algum tipo de bebida alcoólica, como nos cinco de casos de colisões entre motos, registradas no dia 5, na saída para Puxinanã; na Rua Damasco, em Santa Rosa (dia 13); na Rua Tereza Nicolau Cavalcante, em Bodocongó (dia 18); na Avenida Manoel Tavares, no Alto Branco (dia 24); no Catolé de Zé Ferreira (dia 25).
Em uma colisão entre um carro e uma moto que aconteceu na Avenida Almirante Barroso, no dia 4, que resultou em ferimentos em duas pessoas, os dois responsáveis, tanto o condutor da moto quanto o motorista do carro, apresentavam sinais de embriaguez, de acordo com o relato dos profissionais do Samu. A grande maioria das ocorrências de trânsito tem a presença de motos, que provocam atropelamentos, derrapam ou se envolvem em colisões com carros, caminhões, caçambas, ônibus, bicicletas, carro de mão, animais e outras motos.
Mas, também durante o mês de setembro aconteceram colisões entre carros – um deles, na BR-230, saída para Queimadas, no dia 3, envolveu três veículos – e entre bicicletas – como aconteceu na Rua Professor Balbino, na Palmeira, no mesmo dia. Em três casos no mês, o Samu foi acionado, mas ao chegar ao local, as vítimas já tinham ido a óbito: no dia 4, na Alça Sudoeste, uma colisão entre um carro e uma moto, com cinco vítimas, uma delas fatal; no dia 14, duas mulheres de moto que colidiram em uma carreta próximo à Praça do Trabalho e no dia 14, o motorista de um veículo que colidiu com um poste próximo ao Residencial Santa Bárbara.
Nos Boletins de Ocorrência de Acidentes de Trânsito constam informações preliminares como a equipe de atendimento, a viatura que atendeu à ocorrência e se houve remoção de vítimas para hospital ou liberação no local. Sobre o acidente, são preenchidos dados como o local, o trecho da rua, dia da semana, categoria do acidente (colisão, capotamento ou atropelamento), número e tipo de veículos envolvidos e do pavimento, em casos de motos, se ela é particular, mototaxista permissionado ou não, número de vítimas, se alguma delas foi fatal, se a vítima conduzia o veículo, se tinha habilitação, usava capacete ou cinto, era passageiro ou pedestre.
Da Redação com Codecom/CG
