Com o passar dos anos, é comum que nosso cérebro, assim como o corpo, fique mais debilitado. Por isso, praticar algumas atividades é fundamental para ajudar na memória, concentração, no estímulo para tarefas cotidianas, além de retardar a evolução de doenças como o Alzheimer. Recente estudo da sobre a Terceira Idade, desenvolvido pela psicopedagoga Cinthya Barbosa da Silva, no Centro de Educação da UFPB, mostra que ter uma boa saúde cerebral “depende da passagem do tempo, do esforço pessoal contínuo almejando o autoconhecimento e do sentido da vida”.
Segundo o estudo, com a chegada da terceira idade, é natural que algumas atividades se tornem mais difíceis. No entanto, é cientificamente comprovado que se manter ativo, tanto física quanto mentalmente, é fundamental para a melhora da qualidade de vida de pessoas com 60 anos ou mais. “Não é necessário assumir compromissos complexos para atingir um estilo de vida que seja sinônimo de longevidade. É por isso que, embora sejam atividades aparentemente banais, manter passatempos que estimulem a mente é algo fundamental para garantir a autonomia de pessoas idosas”, disse Cinthya.
Estudos do Centro de Educação da UFPB, apontam ainda que, naturalmente, diversas dimensões recaem sobre o processo de envelhecimento. E este processo é marcado, basicamente, por duas categorias: o envelhecimento biológico, que torna o organismo vulnerável a fortes estímulos externos e internos, e o envelhecimento psicológico, que não acontece progressivamente, tampouco segue a temporalidade cronológica. Segundo os resultados da pesquisa ‘Qualidade de Vida e Memória.
De acordo com o psicólogo Reinaldo Amaral, alguns exercícios simples que podem ser feitos em casa e têm grande importância para manter a mente ativa, como:
Socialização – Pode até parecer simples, mas ter com quem conversar é fundamental para saúde mental, inclusive na terceira idade. Além de poder aumentar o estresse, a falta de contato com outras pessoas também pode ser um fator de risco para artrite, diabetes tipo 2, demência, depressão ou doenças cardíacas. Por outro lado, ser sociável mantém a mente ativa e ajuda a preservar a cognição dos idosos. Por isso, é importante conservar o relacionamento com filhos, netos, e até mesmo grupos de outros idosos.
Videogames
Engana-se quem pensa que os jogos eletrônicos são apenas para os mais novos. Nos idosos, além de ajudar no equilíbrio, postura, concentração e atenção, os videogames também são ótimos estimulantes cerebrais, atuando diretamente no hipocampo, responsável pela aprendizagem e consolidação da memória. Por isso, para quem tem um avô em casa, a recomendação é dividir o tempo de jogo.
Jogos de raciocínio
Os tradicionais caça-palavras ou palavras cruzadas atuam como um esporte de memória para o cérebro, sendo, ainda, um ótimo passatempo. Além de enriquecer o vocabulário, ajudam a melhorar a cognição dos idosos, aumentando a percepção, lógica, raciocínio e prevenindo doenças ligadas à capacidade funcional.
Aprender um hobbie novo
Nunca é tarde demais para adquirir ou aprender novas atividades e, na terceira idade, isso pode fazer muita diferença. Quando praticamos uma atividade que seja agradável, nosso cérebro amplia sua capacidade de armazenar novas informações, ativando ainda mais nossa memória.
Da Redação