Em 10 dias de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, promovidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Exército Brasileiro e a Prefeitura, na cidade de Santa Rita, já foram visitados 15.132 do total de 66 mil 574 imóveis. A ação está ocorrendo, simultaneamente, em João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Campina Grande, e com o Corpo de Bombeiros nos municípios do Conde, Alhandra e Malta.
A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é que todos os imóveis do Estado sejam visitados, com o objetivo de detectar e exterminar criadouros e focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Nos demais municípios, as ações vêm ocorrendo com os Agentes Comunitários de Endemias (ACE), realizando as visitas domiciliares.
Dos 15.132 imóveis visitados em Santa Rita, em 420 quarteirões dos bairros de Tibiri e Marcos Moura, foram encontrados 438 focos do mosquito e 659 foram tratados com larvicida. “O número de imóveis tratados é maior do que a quantidade de focos que encontramos, porque, em alguns casos, é feito o tratamento preventivo, a exemplo de caixas d’água”, explicou o supervisor geral de área, Roberto Costa.
O supervisor chamou a atenção para a grande quantidade de casas fechadas no município. No total, até agora, 3.147 imóveis não receberam a visita das equipes por estarem fechados. “Isso dificulta o nosso trabalho e pedimos a ajuda da população para que abra as portas para a entrada dos ACEs e dos soldados do Exército, para combatermos o mosquito Aedes aegypti”, disse.
A dona de mercadinho no Marcos Moura, Fabiana Bernardino, elogiou a ação. “Este trabalho deveria acontecer com frequência porque, muitas vezes, fazemos a nossa parte e se o outro não tiver a mesma atitude, prejudica toda a comunidade. Eu mesma já tive dengue por conta dessa situação”, falou.
Para a atendente de loja, também no Marcos Moura, Maria José de Lima, as visitas são de extrema importância para evitar problemas graves como a que a sobrinha vem enfrentando. “O filho da minha sobrinha nasceu com microcefalia e ainda estão investigando a causa, mas, provavelmente, tenha sido a zika, já que ela teve a doença quando estava grávida. Por isso, este trabalho é tão importante. Temos que combater este mosquito”, declarou.
Secom-PB