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Secretário de Saúde e Diretor do Trauma de CG são denunciados no MP

Cooperativadenuncia secretário de Saúde e diretor do Trauma de CG através de representação junto ao MP

 

 

A COOTAC – Cooperativa de Ortopedistas eTraumatologistas de Campina Grande ingressou com representação junto ao Ministério Público contra o secretário de Saúde do Estado, Waldson Dias deSouza, e o diretor do Hospital de Trauma de Campina Grande, Geraldo Medeiros. Amedida tem o intuito de noticiar as irregularidades e descasos da saúde pública,em especial ilícitos e desrespeitos dessa instituição hospitalar, requerendo ainstauração de inquérito civil para apurar a prática de atos de improbidadeadministrativa praticados pelo gestor da Secretaria Estadual de Saúde, além depropor imediata ação civil pública.

 

O tema abrangido pela representação é o descaso com asaúde pública na cidade de Campina Grande por parte do secretário Estadual deSaúde que, de acordo com a cooperativa, não tem demonstrado interesse eminvestir na modernização do Hospital de Trauma desta cidade nem na contrataçãoregular dos médicos.

 

A respeito da contratação de novos médicosortopedistas para atender aos pacientes do Hospital de Trauma de CampinaGrande, feita de maneira irregular por meio da Secretaria de Saúde, a coperativatraz números oficiais comprovando que estes profissionais não estão trabalhandono mesmo ritmo e com a qualidade que os médicos da COOTAC. De acordo com osnúmeros, os médicos contratados fizeram cerca de 110 procedimentos, quando, nummesmo intervalo de tempo, a COOTAC realizava em média 200 procedimentos, umaqueda de quase 50% nos atendimentos. Os dados podem ser averiguados através dolivro de procedimentos cirúrgicos do próprio hospital.

 

Relatos de pacientes asseguram que a enfermaria ortopédicaestá caótica, com leitos lotados. O tempo de espera para atendimento aumentou consideravelmente,registrando-se ainda a perseguição de membros remanescentes da COOTAC. Aentidade argumenta que, além de ilegal, a contratação dos novos profissionais émuito onerosa para os cofres públicos, pois os médicos contratados estariam recebendocerca de três mil reais, o equivalente ao triplo do valor que era pago aosortopedistas da cooperativa.

 

A cooperativa denuncia também perseguições políticassofridas pela entidade, e pelos profissionais vinculados a ela, por parte doGoverno do Estado e da administração do Hospital de Trauma de Campina Grande,que, após vistoria, apontaram questões como abandono de plantão, negligência noatendimento e suposto erro médico. A COOTAC afirma que as acusações nãoprocedem, são injuriosas, irresponsáveis e sem fundamento.

 

 

 

Ascom COOTAC

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