Em greve por tempo indeterminado os servidores da Saúde de Campina Grande, realizam uma nova assembleia nesta terça-feira (17), e voltaram a manifestar o repúdio pela maneira como a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB), tem tratado a saúde na cidade.
Em clima de revolta, eles realizam um protesto pelas ruas centrais da cidade denunciando o total descaso da PMCG com a saúde. Os manifestantes, liderados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (SINTAB), se concentram em frente ao prédio da Secretaria de Administração (SAD) e Secretaria de Finanças (Sefin) da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), no Centro.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste de Borborema (Sintab), Geovani Freire, disse que em torno de 2 mil servidores estão com as atividades paralisadas. Ele revelou que a categoria sofre com a falta de equipamentos de proteção individual (EPI) no trabalho.
– Tem faltado tanto EPI como um simples protetor solar para que um simples agente comunitário de saúde possa fazer suas visitas domiciliares. Há mais de um ano essa categoria não recebe protetor solar, bolsas e fardamentos. Os médicos, enfermeiros e técnicos também têm passado por problemas porque os termômetros das geladeiras não funcionam dificultando o serviço de vacinação. Também faltam fichas de procedimentos e desabastecimento de medicamentos nas farmácias básicas causando problema no atendimento – salientou.
Os manifestantes exigem do poder público municipal, o Plano de Cargos e Carreira, que, segundo eles, não está com os níveis e nem ascensões com titulações corrigidas levando alguns servidores a não ter direito à aposentadoria.
Diante das dificuldades, os servidores decidiram manter a greve mesmo o movimento tendo sido declarado ilegal pelo juiz Marcos Willian de Oliveira. Os dirigentes do Sintab garantem que ainda não foram notificados da decisão da Justiça.
– Queremos voltar a trabalhar, mas com condições que possam nos garantir um labor de forma adequada. Espero resolver esse impasse, até porque um dos prejudicados é a população que paga seus impostos. A culpa dessa greve não é do servidor, e sim pela inoperância de um plano que não funciona nessa cidade – concluiu.
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