O quinto “Dia de Faxina” na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi realizado, nesta quarta-feira (20), nas salas, observando os depósitos de água que ficam na parte traseira das geladeiras e nos bebedouros, que podem tornar-se criadouros do Aedes aegypti, caso a água não seja removida e os depósitos higienizados, de forma adequada e rotineiramente.
O objetivo da ação é envolver todos os servidores no combate ao mosquito que transmite o vírus da dengue, chikungunya e zika. A faxina foi definida dentro do Plano de Combate ao mosquito, lançado pelo Governo do Estado, em dezembro, de 2015, para acontecer em órgãos da saúde e de todos os outros segmentos.
Uma equipe formada por gestores e técnicos, comandada pela gerente operacional de Vigilância Ambiental, Isabel Fonseca, entrou de sala em sala, na sede da SES, observando as condições dos depósitos de água das geladeiras e bebedouros. “Quando a água fica muito tempo nestes depósitos e apenas jogamos fora, sem lavar com bucha e sabão, provavelmente, os ovos do mosquito estejam nas bordas e, a partir do momento que voltar a receber água, eles eclodem e o mosquito nasce dentro de nosso trabalho, nossa casa e de qualquer outro lugar onde não haja uma higienização nestes depósitos”, explicou.
Segundo Isabel, o depósito da geladeira deve ser higienizado pelo menos uma vez por semana e o do bebedouro sempre que possível. “Ao mesmo tempo em que observamos as condições dos depósitos, conversamos com os colegas sobre a forma correta de higienizá-los, utilizando bucha e sabão e também sobre como é importante fazer o mesmo nas nossas casas. Este enfrentamento do mosquito tem que ser como uma corrente, onde cada elo é o cidadão. Se um deixa de fazer a sua parte, ela se quebra e a batalha desanda”, frisou.
A chefe do Núcleo de DST e Aids, da SES, Joanna Ramalho, sempre participa da ação e disse que “a faxina é um movimento muito bom para sensibilizar a todos nós servidores de uma Secretaria que deve servir de exemplo”.
Para a coordenadora do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Gerlane Carvalho, é importante ficar atento a todos os detalhes. “Acho extremamente importante porque somos da Saúde e, muitas vezes, não atentamos para os mínimos detalhes a exemplo de observar os depósitos dos bebedouros e das geladeiras, frequentemente. O que devemos ter em mente é que tudo isso passe a fazer parte dos nossos hábitos contínuos”, falou.
Secom-PB
Foto: Ricardo Puppe