A Paraíba está com 2.884 casos notificados de dengue de acordo com o último boletim epidemiológico da semana 10 divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Do total, 360 casos estão confirmados como dengue do tipo clássica, oito com complicação e quatro como febre hemorrágica. Este ano não há registro de óbito por dengue na Paraíba.
Segundo a SES, o coeficiente de incidência da dengue é de 73,5. “O risco de um cidadão adoecer por dengue em nosso território é de 73,5 em cada cem mil habitantes, portanto, considerado baixo”, afirmou a gerente executiva de vigilância em saúde da SES, Júlia Vaz.
Em todo o Estado 16 municípios apresentam maior incidência da dengue são: Santa Cruz, Santarém, São José do Brejo do Cruz, Carrapateira, Barra de Santa Rosa, Montada, Poço de José de Moura, São José dos Ramos, São José da Lagoa Tapada, Santo André, Patos, Brejo dos Santos, Caturité, Mãe D’água, Bernardino Batista e Piancó.
“A Secretaria de Estado da Saúde vai enviar documento aos gestores das cidades identificadas contendo um perfil detalhado da situação local, sugerindo ações intersetoriais de mobilização e controle, e, colocando-se a disposição para parceria na execução dos trabalhos propostos, caso o município considere necessário”, ressaltou.
Dados do Sinan – O município de Patos ainda é o que concentra o maior número de casos notificados no Estado com 544 suspeitas, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Os dados se classificam no momento em 48(8,8%) confirmados como dengue clássica, 37 (6,8%) descartados e 01 (0,18%) inconclusivo, os demais se encontram sob processo de investigação.
“Analisando os dados de Patos se verifica uma proximidade entre os casos confirmados e descartados, reflexo de uma vigilância sensível. Outro
ponto que merece destaque é o baixo percentual de casos inconclusivos o que sugere uma vigilância ativa, que busca investigar detalhadamente os casos”, avaliou Júlia Vaz .
Ela destaca que houve uma queda da incidência nas duas últimas semanas em Patos, efeito das articulações e mobilizações realizadas no local. A SES sugere ao município a continuidade das ações de educação da população, principalmente nas áreas com maior índice de infestação do Aedes Aegypti e maior incidência da doença.
“Aconselhamos reforçar junto à comunidade que a melhor forma de combater a dengue é não deixando a larva virar mosquito, um ato simples que pode ser feito até pelas crianças sem danos ao meio ambiente”, frisou.
Secom PB