O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Saúde do Município nesta segunda-feira, 5.
O resultado do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti de 2024 em Campina Grande foi de 4,4%, o que significa alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira, 5, pela Secretaria Municipal de Saúde.
O LIRAa identificou que há focos do mosquito em 4,4% das residências vistoriadas. O levantamento foi realizado na última semana de janeiro e mais de 8 mil imóveis foram visitados. A maioria dos focos estavam em depósitos ao nível do solo. Ou seja, vasos, cisternas, caixas d’água no chão.
Dos 63 bairros vistoriados, 33 apresentaram alto índice, ou seja, superior a 4,0%. Os bairros com o maior número de focos foram Velame, Palmeira Imperial, Malvinas e Bairro das Cidades, onde foram encontradas larvas em 8,0% das residências.
Dois bairros apresentaram baixo risco com índice abaixo de 1,0%, que foram Catolé e Estação Velha, com resultado de 0,7%. Os outros 28 bairros tiveram índice entre 1,0% e 3,9% e isto caracteriza médio risco.
Em 2023, Campina Grande 706 casos de dengue notificados. Em janeiro de 2024, foram 32 casos. O país vive uma crescente no número de casos e isso exige da população mais combate e prevenção.
De acordo com a Vigilância Ambiental, a subida do LIRAa é comum no verão porque o ciclo de reprodução do mosquito é mais rápido nas estações quentes. Contudo, o resultado também indica que a população precisa prevenir e combater mais os focos do Aedes aegypti.
O Município tem investido no combate ao mosquito, adquirindo carros do tipo fumacê, novas motocicletas para os Agentes de Combate às Endemias e pagando o abono de produtividade aos agentes.
Redação