O plantão ilegal, como é chamada a prática de um estudante de medicina assumir o lugar de um médico sem supervisão, tem se tornado frequente no meio acadêmico, inclusive entre os estudantes que nem chegaram a metade do curso. Os universitários são movidos pela independência de exercer a profissão e também para receber salários fora da realidade de um estagiário. Enquanto em um plantão supervisionado um estudante pode receber até R$ 300, em um ilegal o universitário pode acumular cerca de R$2 mil em um mês. Nos últimos dez anos, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) tomou conhecimento de 81 casos de exercício ilegal da medicina, dos quais 21 deles foram registrados em virtude da prática de plantões ilegais por estudantes.
O CRM-PB alerta que os alunos de medicina que substituem profissionais graduados nos hospitais estão cometendo dois crimes: falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina. “Nós somos responsáveis pela fiscalização dos hospitais, mas, uma vez detectada a irregularidade, devemos comunicar à polícia a realização desses plantões porque é uma conduta tipificada no Código Penal Brasileiro.
Alternativa nordeste
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