As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital, que compõe a rede de urgência e emergência, realizaram, entre o dia 1° de janeiro e 14 de dezembro de 2022, 379.664 atendimentos. Desse total, 4.522 pacientes precisaram ser transferidos para unidades hospitalares e 14,93% foram atendimentos pediátricos.
As principais causas da procura por assistência nas unidades foram síndrome gripal, síndrome viral, síndromes diarréicas, arboviroses, doenças crônicas, infecção de vias aéreas superiores, infecção do trato urinário, crises de ansiedade, dor torácica e síndrome coronariana aguda.
As UPAs da rede municipal de saúde estão localizadas nos bairros Jardim Oceania, Valentina Figueiredo, Cruz das Armas e Bancários e fazem parte da assistência pré-hospitalar, junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, sendo um ‘meio-termo’ entre as Unidades de Saúde da Família e os hospitais.
“As UPAs de nossa Capital funcionam 24 horas, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências e emergências. De forma efetiva, o principal papel das UPA é atuar como estrutura de complexidade intermediária entre os serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde e as urgências hospitalares, absorvendo assim, parte da demanda da população pelas emergências de hospitais públicos. Dessa forma, buscamos sempre fazer uma ponte para que o usuário que não tenha seu problema resolvido em uma unidade básica de saúde, possa ser atendido e, se necessário, transferido a um hospital da rede”, explica o diretor das Unidades de Pronto Atendimento da Capital, Matheus Agra.
Ao chegar à Unidade o paciente é acolhido na classificação de risco, estabilizado e, se necessário, será encaminhado para um hospital de referência ou liberado. As UPAs estão divididas por setores: verde, amarelo e vermelho, sempre baseado na classificação de cada paciente.
De acordo com o diretor das Unidades de Pronto Atendimento, a classificação de risco reflete um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o da Equidade. “Através dessa classificação buscamos priorizar aqueles que estão em uma situação mais emergencial”, destaca o médico.
Entre as quatro unidades, o maior número de atendimentos foi registrado na UPA Célio Pires de Sá, localizada no bairro Valentina. Do início do ano até meados de dezembro, foram realizados 108.066 atendimentos, sendo 97.040 atendimentos adultos e 11.026 pediátricos. Do total de pacientes atendidos, 870 precisaram de transferência para unidades hospitalares.
Na unidade localizada no Jardim Oceania foram registrados 94.952 atendimentos, com 77.914 adultos atendidos durante o ano e 13.038 crianças. Nesta unidade, foram necessárias 1.403 transferências. Já na UPA Dr. Luiz Lindbergh Farias, nos Bancários, foram 89.918 atendimentos médicos. Desse total, 12.699 foram pediátricos e, os demais, adultos. 1.365 pacientes precisaram ser transferidos para a rede hospitalar.
Do começo do ano até a primeira quinzena de dezembro, a UPA Augusto Almeida Filho, em Cruz das Armas, totalizou 86.728 atendimentos, sendo 66.796 clínico adulto e 19.932 pediátricos. Além disso, 884 pessoas foram transferidas para hospitais que compõem a rede SUS.
Quando ir à UPA? – A pessoa deve procurar uma UPA em casos como problemas de pressão, queda com torção e muita dor, queda com suspeita de fratura, febre alta, cólicas renais, intensa falta de ar, convulsão, dores no peito e vômito constante. As unidades contam com serviços de raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.
PB Agora
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