A Secretaria da Agricultura de Campina Grande (Seagri) prorrogou até a próxima quinta-feira, 15 de junho, o prazo da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A informação é do próprio secretário Renato Gadelha, depois de entendimento mantido neste sentido com o prefeito Bruno Cunha Lima. Esta decisão foi comunicada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap).
A campanha de imunização animal, pelo calendário nacional e estadual, fora encerrada no dia 31 de maio passado. Contudo, para que a totalidade dos rebanhos de pequenos e médios criadores possam ter acesso à vacina gratuita, a Prefeitura de Campina Grande viabilizou a prorrogação do prazo e vai custear, integralmente, com recursos próprios da Seagri, conforme explicou o secretário Renato Gadelha.
A prorrogação recebeu o aval da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), após os argumentos apresentados pela Seagri de Campina Grande sobre a importância de proteger ao máximo os rebanhos bovinos dos pequenos e médios criadores deste Município.
Mesmo com o feriadão de “Corpus Christi”, no último final de semana, técnicos e veterinários da equipe de sanidade animal da SEAGRI estiveram presentes nas comunidades de Logradouro e Assentamento Pequeno Richard dando atendimentos aos produtores. O trabalho contou com a presença do próprio secretário Renato Gadelha, ocasião mostrou aos donos de animais bovinos a importância da campanha de vacinação.
De acordo com Renato Gadelha, com a prorrogação, a previsão da Sagri é a de imunizar mais de 1.500 animais. ’Nossas próximas ações acontecerão ao longo da semana, beneficiando inúmeras comunidades, a exemplo das localidades de Venâncio Tomé e Vitória, além do assentamento Quebra Quilos, dentre outros’, explicou o secretário.
A DOENÇA – A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida pelo aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido. A doença é causada por um vírus do qual existem sete tipos que produzem sinais clínicos similares. Ela afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários.
