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Varíola dos Macacos avança na Paraíba e preocupa autoridades sanitárias

A Monkeypox, mais conhecida como a varíola dos macacos, já atingiu 92 países, provocando 35 mil diagnósticos positivos para a doença e 12 mortes. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os países com alerta para tendências de crescimento de notificações.

 

Na Paraíba, em uma semana, o Estado saiu de 35 notificações de casos em investigação para 47, confirmando o crescimento de 34,28%. No entanto, apenas um caso foi confirmado até o momento, registrado no dia 4 de agosto. O avanço da doença preocupa as autoridades sanitárias.

O boletim diário da Secretaria de Saúde do Estado, mostrou que 13 casos que estavam em investigação foram descartados, chegando ao montante total de 17 descartes, 39 casos em investigação e 57 notificações totais.

 

Ainda de acordo com o boletim, a Paraíba tem 20 cidades com casos em investigação. João Pessoa concentra a maioria, com 18 registros em investigação, 10 casos descartados e o primeiro caso confirmado.

 

Além da capital, apresentam casos em investigação os municípios de Campina Grande (com três casos); Santa Rita, Gurinhém, Ingá, Monteiro e Nova Palmeira (dois casos cada); Araçagi, Coremas, Lagoa Seca, Mamanguape, Massaranduba, Mogeiro, Rio Tinto e Soledade (um caso cada). Sousa, Cruz do Espírito Santo, Mulungu, São João do Cariri tiveram um descarte de casos suspeitos cada. Santa Rita registrou dois descartes.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), já preparou um plano para enfrentar a doença. Na semana passada foi inaugurado o Centro de Operações de Emergência (COE) para acompanhamento de possíveis casos de varíola dos macacos, a Monkeypox, na Paraíba.

 

A secretária de Saúde do Estado, Renata Nóbrega, explicou que o objetivo do COE é acompanhar o cenário epidemiológico da varíola dos macacos na Paraíba, com intuito de prevenir a circulação da doença no estado.

 

Renata Nóbrega também explicou que a partir da reunião ficou definido que a Paraíba terá 11 hospitais referência para atendimento de pacientes com suspeita de infecção pela doença, nas três macrorregiões de Saúde do Estado. Até então, apenas o Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, recebeu um paciente com necessidade de internação.

Redação

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