Existe uma estreita relação entre o processo de envelhecimento, a incidência de doenças metabólicas e degenerativas e a alimentação. O tipo de dieta praticada durante as diferentes fases da vida tem um papel importante na longevidade e na manutenção de um bom estado de saúde. Segundo a American Dietetic Association (Associação Dietética Americana), a escolha de uma alimentação vegana durante a terceira idade contribui para a prevenção da maioria das doenças características desta fase da vida humana. Segundo a nutricionista Sarah Carneiro, a alimentação vegetariana pode ser seguida por qualquer indivíduo independente da faixa etária, desde que sejam feitas as substituições equivalentes.
Existem inúmeras mudanças no organismo, durante a terceira idade, que conduzem a estados de doença muito frequentemente relacionados com a nutrição e a alimentação, nomeadamente a diminuição de massa óssea e muscular e, simultaneamente, um aumento da massa gorda, contribuindo para o aparecimento da diabetes tipo II e consequentes problemas de saúde. A alimentação vegana é rica em fibra e hidratos de carbono complexos e pobre em gorduras e açúcares rápidos, contribuindo não só para a prevenção da diabetes tipo II, como também da obesidade.
“Os nutrientes presentes na carne vermelha são os aminoácidos essenciais zinco e ferro. Ao excluí-los da dieta alimentar, por exemplo, devemos priorizar o consumo de vegetais verde escuros (brócolis, agrião, rúcula, espinafre e couve folha) e leguminosas (feijões, grão de bico, lentilha, soja e ervilha), visando o aporte de ferro. Para potencializar sua absorção, devemos consumir alimentos ricos em vitamina C e evitar alimentos que contenham cafeína próximo a ingestão das leguminosas. Em relação ao cálcio, podemos obtê-lo através das oleaginosas, vegetais verdes escuros, sementes e bebidas vegetais”, comentou Sarah.
Redação