O verão de 2025 na Paraíba, com o aumento do fluxo de turistas e as altas temperaturas, promete agitar o litoral, mas também traz riscos significativos à saúde, como queimaduras por insolação e ataques de caravelas. O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, está alertando a população sobre esses perigos, pois os casos aumentam consideravelmente neste período.
Durante 2024, a unidade de saúde registrou 13 casos de queimaduras, sendo sete por insolação e seis por ataques de caravelas. As pessoas mais afetadas pela insolação foram crianças, idosos e adultos, enquanto os ataques de caravelas atingiram principalmente crianças e adolescentes.
O coordenador da Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), Emilton Amaral, alertou que o quadro de insolação merece atenção especial, pois, com o aumento rápido da temperatura corporal, a pessoa acaba perdendo muita água, sais e nutrientes essenciais para a manutenção do equilíbrio do organismo.
“Uma pessoa pode ter insolação mesmo à sombra, desde que a temperatura esteja muito elevada. Para evitar o óbito ou outras complicações, como danos cerebrais, cardíacos, renais e musculares, o atendimento médico deve ser imediato assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas. Nosso complexo hospitalar é referência para esses tipos de casos”, ressaltou.
O cirurgião plástico Emílton Amaral aproveitou a oportunidade para reforçar a importância da prevenção contra queimaduras solares. “Evite permanecer sob o sol entre as 10h e as 16h. Além de causar insolação, a grande exposição ao sol com frequência pode, também, provocar câncer de pele. Além disso, use roupas leves, utilize protetor solar com FPS 30 ou superior e evite queimaduras na pele. Beba muitos líquidos para evitar a desidratação e, ao se exercitar no verão, beba líquidos duas horas antes da atividade, durante e depois”, frisou.
Com a estação mais quente, também começaram os registros dos ataques com as caravelas no Litoral da Paraíba. Emílton Amaral recomenda que a vítima seja encaminhada para o Hospital de Trauma, para atendimento médico.
“Caso de ser tocado por um desses animais, o banhista use a própria água do mar, vinagre ou soro fisiológico gelado para limpar o local, pois eles impedem que o veneno do animal siga entrando na pele e alivia a dor. Já em caso de pessoas com alguma predisposição alérgica, que apresentarem dores pelo corpo, mal-estar ou vômito, é preciso ficar atento e buscar atendimento médico imediatamente em nossa unidade de saúde”, alertou.
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