Ao participar da sessão remota extraordinária da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), esta semana, a vereadora Maria de Fátima Melo da Silva, lamentou a postura dos vereadores governistas que por 12 votos contra cinco, votaram pelo arquivamento da proposta de criação de uma Comissão para fiscalizar a vacinação da Covid-19 em Campina Grande.
Dona Fátima que votou contra o arquivamento da proposta de autoria do vereador Anderson Almeida (PODEMOS), disse que os vereadores que rejeitaram a criação da Comissão, deixaram de exercer um papel relevante a Campina Grande nesse momento em que o município inicia uma campanha de imunização marcada por denúncias de privilégios de pessoas que estariam “furando a fila” dos grupos prioritários nessa primeira fase da imunização.
A vereadora oposicionista lembrou que um dos papéis do vereador eleito de forma soberana pela vontade do povo, é fiscalizar os atos do Executivo, e garantir o bom serviço em favor do bem estar e dos anseios da população. Ela destacou que a campanha de vacinação em Campina Grande precisa ser realizada de forma transparente conforme recomendou a Procuradora da Saúde, a promotora Adriana Amorim.
A parlamentar do PODEMOS ressaltou que Comissão arquivada pelos vereadores governista iria colaborar com a Secretaria de Saúde e garantir que a imunização seguisse realizada de forma transparente no município, contemplando nessa primeira fase, as pessoas consideradas prioritárias. A Comissão teria o papel de dá apoio e acompanhamento do Plano de imunização contra o Covid-19 no Município de Campina Grande.
A vereadora lembrou que essa semana a ex-secretária Municipal de Saúde de Campina Grande, a médica Tatiana Medeiros, formalizou, Ministério Público da Paraíba (MPPB), denúncia de fura-filas na vacinação. Na semana passada, a médica denunciou o caso em suas redes sociais e também denunciou, por meio dos canais do Ministério Público, os casos que ganharam repercussão em toda a Paraíba. Dona Fátima observou que Comissão Especial para Assuntos Relevantes, proposta por Anderson Almeida, poderia esclarecer essas denúncias e contribuir para resolver o problema, garantindo uma imunização transparente no município.
Redação