Os moradores do bairro da Torre, em João Pessoa, mais precisamente nas imediações do Hospital da Unimed, têm convivido com um fato preocupante: o alto número de máscaras e outros objetos de proteção individual descartados no meio da rua e que se acumulam nas calçadas das casas, trazendo riscos de contaminação, sobretudo nesta época de alta de casos da covid-19.
Em vídeo enviado à redação do PB Agora, um morador que preferiu não se identificar mostra dezenas de máscaras e toucas cirúrgicas acumuladas na calçada da sua casa.
De acordo com o morador, os materiais de proteção individual são descartados no meio da rua por pessoas que estacionam os carros para ir à Unimed e na volta retiram a proteção e jogam no chão.
Ele não soube precisar se a conduta é realizada por profissionais do referido hospital ou por visitantes de pacientes da unidade de saúde, porém destacou que não é um fato isolado.
Todos os dias, de acordo com o denunciante, ele e a esposa têm, apesar dos riscos de contaminação pelo material que deveria ser descartado em local apropriado, que varrer e apanhar as máscaras e toucas para evitar o acúmulo e que o perigo seja ainda maior.
Vale ressaltar que quando descartadas de forma irregular, sem respeitar um protocolo de descarte, ou jogadas nas vias públicas, as máscara colocam em risco a saúde da população e dos profissionais da limpeza pública, que serão obrigados a retirar esse material de circulação, além de trazer danos ao meio ambiente.
Como deve ser feito o descarte
Os órgãos de meio ambiente e defesa sanitária recomendam que as máscaras sejam colocadas em ao menos 2 sacos plásticos e descartadas no lixo do banheiro, para que o material siga para o destino de descarte sem que haja manipulação humana. Deve-se quando possível escrever na sacola qual o tipo de conteúdo que há dentro, para evitar a manipulação.
Confira o vídeo enviado ao PB Agora:
A redação tentou contato com a assessoria do Hospital da Unimed mas até a publicação da matéria não havia recebido resposta.
PB Agora