Muito conhecida como ‘virose da mosca’, a doença que afeta o intestino pode ser contraída de outras maneiras além do inseto. Infectologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda explica que a transmissão ocorre, principalmente, através de alimentos e água contaminados, sendo necessário cuidados que vão além de eliminar o mosquito de casa.
A virose se origina dos microrganismos encontrados no lixo. A mosca tem contato com os materiais e depois pousa em alimentos, assim como em qualquer outra coisa que alguém possa tocar depois. Com esse padrão de movimento, ela se torna um agente transmissor dos microrganismos que causam a gastroenterite – inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos grosso e delgado.
A higiene é a principal arma de proteção: alimentos crus devem ser higienizados antes do consumo e as mãos devem ser lavadas com frequência, principalmente antes de uma refeição. “Muitas vezes o alimento está contaminado e ao ingeri-lo, a pessoa contrai a infecção; também é comum tocar em algo infectado e depois levar a mão à boca e também contrair a virose”, revela.
A médica ressalta que é preciso tomar cuidado até mesmo em restaurantes e outros estabelecimentos que ofereçam comida. “Se for comer na rua, prefira alimentos que são feitos na hora”, orienta.
Os principais sintomas da virose são vômito, febre e diarreia e não costumam durar mais que dez dias. Ainda assim, a especialista aconselha que as pessoas procurem uma assistência médica para acompanhar o caso e direcionar o tratamento, que pode variar conforme a pessoa e o estado de saúde.
PB Agora